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Notícia publicada em 03 de julho de 2020 no portal No Minuto.

Elisa Elsie/Assecom-RN

Estado adquiriu junto ao laboratório Cristália cerca de 60.800 fármacos, entre sedativos, relaxantes neuromusculares e anticoagulantes.

A governadora Fátima Bezerra (PT) informou em suas redes sociais que o Rio Grande do Norte recebeu nesta sexta-feira (3) um carregamento com cerca de 60.800 sedativos, relaxantes neuromusculares, antibióticos e anticoagulantes, medicamentos necessários para manter pacientes intubados.

"São insumos extremamente importantes para a manutenção e abertura de novos leitos e que estão em escassez no mercado nacional e mundial.  A compra de hoje marca a retomada das negociações do Governo do RN com um dos laboratórios mais importantes do Brasil, o Cristália", disse a governadora.

Ainda segundo Fátima Bezerra, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estava impedida de realizar aquisições com o laboratório desde 2010, em função de inadimplência. "O mundo inteiro, em especial o Brasil, passa por uma crise de escassez de medicamentos desse gênero, devido à alta procura, e aqui no RN não é diferente. Infelizmente, esse estoque atual é suficiente apenas para 20 dias, aproximadamente", afirmou Fátima.

Ela disse que o Comitê Gestor de Enfrentamento à covid19 no RN segue trabalhando e que o governo manterá a regularidade da compra de medicamentos, mesmo com todas as dificuldades enfrentadas.

A Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) vem demandando esforços permanentes para manter os estoques e evitar o desabastecimento. O diretor geral da Unicat, Ralfo Medeiros, explica que, no atual cenário de pandemia, a demanda por esses medicamentos, essenciais para pacientes em terapia intensiva, superou a capacidade da indústria farmacêutica. “Novos processos de aquisição estão tramitando, ocorre que não há disponibilidade desses medicamentos no mercado”.

O aumento do número de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) e com necessidade de intubação fez crescer a demanda por sedativos e bloqueadores musculares, essenciais para manter os pacientes em condições de receber os tubos respiratórios. “A abertura de novos leitos vai aumentar a demanda no estado e a duração do estoque pode ser menor, pois o consumo aumentará”, explica.

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