Visão de futuro em prol da saúde
A história do Cristália merece ser contada, por reunir empreendedorismo, pesquisa e inovação. Em 1969 um grupo de médicos fundou a Clínica de Repouso de Itapira, ou Clínica Cristália, no interior de São Paulo. E o laboratório foi criado justamente para suprir as necessidades dos pacientes. Rapidamente o excedente começou a ser comercializado.
Foi justamente no segmento de Psiquiatria, raiz de sua fundação, que o Cristália realizou as suas primeiras inovações. Em 1976, ao produzir o haloperidol - um poderoso antipsicótico - tirou das mãos de uma multinacional o monopólio do produto. Com isso, reduziu seu preço e passou a vendê-lo para a Central de Medicamentos do Ministério da Saúde, fazendo com que chegasse a milhares de brasileiros.
Líder em anestesias
Depois de lançar medicamentos de uso psiquiátrico, o Cristália voltou suas atenções para a Anestesia. Hoje líder em anestésicos e narcoanalgésicos, é responsável pelo abastecimento de 95% dos hospitais brasileiros. É também a maior produtor de anestésicos da América Latina.
A empresa produz os quatro anestésicos inalatórios mais consumidos no mundo, assim como os três principais anestésicos de bloqueio. É também o maior fabricante de dois dos relaxantes musculares mais utilizados e de todos os narcoanalgésicos disponíveis, como morfina e meperidina.
Outro produto especialmente importante para a anestesiologia brasileira é o Dantrolen, o único agente que combate a principal preocupação do anestesiologista: a hipertermia maligna. Depois de importar o medicamento, o Cristália passou a fabricá-lo, disponibilizando-o para hospitais de todo o país.
Primeiro a realizar a cadeia completa de um medicamento
O laboratório não parou mais de inovar. Tanto que, em 2006, conseguiu a patente do carbonato de lodenafila, princípio ativo do Helleva, medicamento que foi marco de pesquisa, desenvolvimento e inovação, tanto para o laboratório quanto para a indústria farmacêutica nacional. Helleva foi colocado no mercado após sete anos de pesquisas e é o primeiro fármaco de origem sintética desenvolvido integralmente no Brasil, desde a concepção da molécula até produto final. É a quarta molécula original criada no mundo inteiro para tratamento da disfunção erétil. O fármaco já foi patenteado nos Estados Unidos, Europa e Hong Kong. Em 2015 começou a ser exportado para o México.
Primeira Planta Privada de Biotecnologia Anaeróbicos do país
Em 2014 o Brasil mostrou ao mundo que é capaz de produzir medicamentos biotecnológicos de ponta, com tecnologia nacional. Em 3 de novembro daquele ano, o Cristália conquistava o CBPF (Certificado de Boas Práticas de Fabricação) para Insumos Farmacêuticos Ativos Biológicos. Após anos de pesquisas, a planta de Biotecnologia Anaeróbicos, instalada no Complexo Industrial de Itapira (SP) e inaugurada no mesmo ano, recebia o sinal verde para iniciar a produção do IFA colagenase animal-free, desenvolvido verticalmente pelo laboratório com pesquisa científica 100% brasileira, que, pouco tempo depois, seria lançada mundialmente.
Realização de um sonho
A produção da pomada Kollagenase animal-free Cristália, entre tantas outras inovações criadas pela companhia, é a realização de um sonho iniciado há 52 anos. De um pequeno laboratório para a produção de medicamentos psiquiátricos, o Cristália transformou-se no maior e mais completo Complexo Industrial Farmacêutico, Farmoquímico, Biotecnológico e de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do País.
Com capital 100% brasileiro, já conquistou 129 patentes nacionais e internacionais e é pioneiro, no Brasil, na realização da cadeia completa de um medicamento, desde a concepção da molécula até o medicamento que chega ao paciente.
Primeira Farmoquímica Oncológica de alta potência da América Latina
Em agosto de 2019, o laboratório deu mais um passo à frente na luta contra o câncer. Inaugurou, no Complexo Industrial de Itapira, a primeira Farmoquímica Oncológica de Alta Potência da América Latina.
Com investimento de R$ 150 milhões, a nova planta vai produzir Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) para a produção de fármacos para o tratamento de vários tipos de câncer, como adenomas, câncer de mama, pulmão, medula, ossos e cérebro.